Tu brillo ondea las azoteas capturadas,
fertilizando cumbres con tu luz derramada.
El ocaso busca la luna de límpida espuma.
Hay pianos que tocan canciones de bruma…
Eres fuente de plata que atrae los perfumes.
Mi alma añora que nunca te desdibujes.
Aunque te encuentras allí, bajo las nubes,
eres mi lágrima en flor buceando en las urbes.
Tú que has secado la tinta en mis venas,
eres tiempo de rima en un vago mañana.
Me vuelvo triste al no asomarte a mi ventana.
Eres el frío que mata la espera en cadena,
con aguas veladas en turbias cascadas,
Pero tu límpida gota, renace en bandadas…
Teu brilho ondeia os terraços capturados,
fertilizando cumes com tua luz derramada.
O ocaso procura a lua de límpida espuma.
Há pianos que tocam canções de bruma…
És fonte de prata que atrai os perfumes.
Minha alma sente falta que nunca te desdibujes.
Ainda que te encontras ali, sob as nuvens,
és minha lágrima em flor mergulhando nas urbes
Tu que secaste a tinta em minhas veias,
és tempo de rima num vadio manhã.
Volto-me triste ao não te assomar a minha janela.
És o frio que mata a espera em corrente,
com águas veladas em turvas cascatas,
Mas tua límpida gota, renasce em bandadas…